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Revolta Das Canetas letra


Eu não tô falando que vou mudar o mundo
Mas eu garanto que vou despertar a mente
De quem vai mudar
Tupac Shakur

Se Deus é do gueto porque louvam Deus no dinheiro?
Olha na nota e anota, Deus é banqueiro, e poliglota
Fala todos idiomas, justiça, verdade, prestigio, e o poder, é a língua universal
No mundo do capital, cifrões vão parar, em um paraíso fiscal

E nós no inferno da crise, pagando o pato, que ironia
Mexeram no sus e na educação, agora vão mexer nas leis trabalhistas
Desemprego que aumenta e fomenta as desigualdades, notícias tristes
Mas se estamos em crise, porque aumentaram o salário de vários juízes?

A saúde de mal a pior e eles congelam os gastos ou cortam
Hospitais fechando as portas, governantes que não se importam
Nunca foram numa upa, não tem que esperar numa fila
Pra serem mal atendidos, o sus aqui mata mais que a zica

Nos fazem massa de manobra, eles dão bote igual cobra
Ganham dinheiro de sobra, e super faturam a obra
Não é só revolta, tá?! Questionamento, uns com tanto, outros com nada, da
Mil letras, mil tretas, tenho mil trutas dispostos a cobrar

Eles de ternos, nos fazem de subalternos
É o ciclo eterno, no protesto eu me interno
500 anos defendendo a tradicional família
Aumentam o próprio salário, é neles que você confia?

Apertam sua mão na campanha depois de eleitos nos fazem passar apertado
Fazem da vida do trabalhador um inferno, santinho que vira diabo
É o príncipe do Maquiavel, políticos quando convém
Tem dinheiro paga pela faculdade, mas deputado e quem não tem?

Bate panela cusão, bate que bate panela cusão
É a revolta de quem corre pra pegar o busão
Bato no peito cusão, bato que bato no peito cusão
Foda-se a elite, foda-se a mídia, foda-se a cúpula dos vacilão

Não pensam na população, nem nos serviços públicos
Não sei quem vai ganhar com isso, mas o povo sempre fica em último
Quem não tem grana se fode, pagar pelo estudo não pode
Na crise o rico continua rico e o pobre cada vez mais pobre

Meritocracia esquece, se você não tiver grana é estresse
Nada acontece, não é capacidade, quem tem mais poder que merece
Chega de tanta desigualdade, acesso as mesmas oportunidades
Ensino que seja de qualidade, uma base que respeite as diversidades

Jovem preto, periférico, vivo, as quebrada viraram campo de extermínio
Matam milhares de nós com a qualidade péssima desse ensino
Cada aluno que sai da escola é mais um alvo, quem tá a salvo?
Cada menor abandonado mais um pixote assassinado

Osasco e Barueri, uma chacina em cada esquina
5 no rio, 5 em mogi, aqui 5 pretos no carro ele fuzila
Quantos massacre do Carandiru? Quem banca a bancada da bala?
Quantos Amarildo e Claudia, até que prendam os malditos assassinos de farda?

Revolta da vacina, revolta da chibata
Revolta dos malês, sabinada e cabanada
Essa é nossa diáspora, nossa insurreição
Na ponta das canetas, revolta é munição

Estude pra não ser rebanho do lobo, pastores de ovelha só querem o ouro
Escute mas não acredite na Globo, é o Cidadão Kane na logo
Empresas só querem o lucro, a todo custo, mesmo que custe nossas vidas
A vale provou quanto vale a vida, por mariana, nenhum preso ainda

A separação do casal gera notícia, hipocrisia
Mas o dinheiro que era pra merenda gera conta na suíça
Um peso e duas medidas, o deputado que vai preso não vai pra mídia
Só querem saber se o agente que fez a prisão é solteiro, a comoção é seletiva

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco, acorda
Pra quem acorda cedo e pega busão é golpe, toda hora
Se depender de quem tá no poder nosso estado, não melhora
Não dialoga, não tem lógica, meu dialeto nessa dialógica

Foda-se a droga desse governo, golpista ou não
Senhores de engenho não pensam no bem da senzala, pense nisso irmão
Senhores do reino a disposição do rei ou leviatã
Homens velhos, ricos e brancos, pergunte pra quem governam?

Liberte sua mente dessas prisões e paradigmas
Pensamento pra frente, questione sempre, se te pararem diga
A nossa revolução, não será televisionada
Mas será transmitida, em batidas, poesia e levada

Somos a sociedade dos poetas livres
Escritores da liberdade, mentes perigosas demais pra sociedade
Querem a gente em camburões, atrás de grades
Mas com uma caneta e uma base, a gente vai transformar cada menor em Sabotage

MC Mestiço - Letras

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